A Torre do Amor (Contos de Fadas #4)


SINOPSE

Quando Gowan, o duque de Kinross, decide se casar, seu plano é escolher uma jovem adequada e negociar o noivado com o pai dela. Ao conhecer Edie no baile de apresentação dela à sociedade, ele acredita que, além de linda, ela também seja a dama serena que ele procura e imediatamente pede sua mão. Na verdade, o temperamento de Edie é o oposto da serenidade. No baile, ela estava com uma febre tão alta que mal falou e não conseguiu prestar atenção em nada, nem mesmo no famoso duque de Kinross. Ao saber que seu pai aceitou o pedido do duque, ela entra em pânico. E quando a noite de núpcias não é tudo o que podia ser...
Mas a incapacidade de Edie de continuar escondendo seus sentimentos faz com que o casamento deles se desintegre e com que ela se recolha à torre do castelo, trancando Gowan do lado de fora. Agora o poderoso duque está diante do maior desafio de sua vida. Nem a ordem nem a razão funcionam com sua geniosa esposa. Ele tentará convencê-la a lhe entregar as chaves não só da torre, mas também do próprio coração.

MINHAS CONSIDERAÇÕES

Romance de época + releituras de contos de fadas = combinação esplêndida. Sim, de todas as combinações literárias que já li ao longo dos tempos, essa é uma das que mais me agrada. Eloisa possui uma facilidade incrível em levar magia e graça a suas histórias, mesmo no século XIX, criando personagens que cativam os leitores.

Apesar de ter custado a me sentir cativada por Edie e Gowan, em relação ao gênio de ambos e a dificuldade em se adequarem a vida de casados, ao longo das páginas, percebi a mudança sutil que ocorria nas concepções até então imutáveis de cada um.

Casamento não é fácil, sabemos disso. As vezes precisamos abrir mão de algo em prol do bem maior. E o que seria esse bem maior na vida de Edie e Gowan? Talvez a capacidade de compreensão entre marido e mulher, poderem passar um tempo juntos como um casal livre, sem regras ou planejamentos.

“Estava aprendendo que certas coisas não deviam ser avaliadas enquanto eram vividas; deviam ser apenas sentidas.” (p. 128)


Resenha completa no Blog Resenhando



Detalhes

Páginas: 352
Ano: 2018
Editora: Arqueiro
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