SINOPSE
Num mundo dividido entre humanos e ciborgues, Cinder é uma
cidadã de segunda classe. Com um passado misterioso, criada como gata
borralheira vive humilhada pela sua madrasta e é considerada culpada pela
doença de sua meia-irmã. Mas quando seu caminho se cruza com o do charmoso
príncipe Kai, ela acaba se vendo no meio de uma batalha intergaláctica, e de um
romance proibido, neste misto de conto de fadas com ficção distópica.
MINHAS CONSIDERAÇÕES
Espetacular, essa é a palavra que uso para definir esse
primeiro livro da série Crônicas Lunares. Amo um bom reconto de fadas,
principalmente quando fogem da normalidade clássica dessas histórias e trazem
situações e cenários inimagináveis. Cinderela é uma das minhas princesas
preferidas dos contos de fadas, e foi incrível vê-la “em partes” retratada de
uma forma nunca antes vista em uma história.
O livro brinda o leitor com uma narrativa viciante,
misteriosa e repleta de cenas eletrizantes. Amei imensamente o fato de a autora
usar um ambiente futurístico tendo como pontos principais a cidade de Nova
Pequin e a Lua. Eu amo a cultura chinesa e quase tudo que se relaciona a ela,
então foi um presente descobrir que a história era ambientada nesse cenário.
A história possui seu cenário próprio que diverge bastante
dos contos de fadas, mas as semelhanças estão presentes durante a narrativa. A
garota maltrata pela madrasta, o príncipe que se encanta por ela, uma irmã
bondosa e outra maligna, esses são elementos presentes no conto original que se
mantiveram vivos nessa história.
Apesar de trazer um pouco de romance na narrativa, esse não
é objetivo principal desse primeiro livro. A história gira em torno de
conflitos, segredos e um universo que tenta se reerguer depois da 4ª guerra
mundial.
Caramba! Como eu amei esse livro do inicio ao fim. Sempre vi
muitos comentários sobre ele e basicamente todos eram positivos, mas não estava
preparada para essa história fantástica. Ansiosa pelas próximas aventuras de
Cinder, e graças aos céus já possuo parte da continuação haha.
QUOTES
“A lua sempre lhe causara certa paranóia, como se as pessoas que morassem lá pudessem estar observando-a, e tinha medo de que, se olhasse por muito tempo, pudesse atrair a atenção delas. Uma superstição sem sentido, mas tudo a respeito dos lunares era misterioso e envolto em superstições."
"Legalmente, Cinder pertencia a Adri. Ela não tinha direitos, não tinha posses. Não era nada além de um ciborgue."
"Mas se havia uma coisa que ela aprendera ao longo dos anos como mecânica era que certas manchas nunca saíam."
"Ela era um ciborgue, e nunca iria ao baile."
Detalhes
Páginas: 448
Ano: 2013
Editora: Rocco
Skoob
Comentários
Postar um comentário